“Agora posso transmitir mensagens em que realmente acredito”, afirma Dulce María
“Com a liberdade vem muita responsabilidade, mas também é algo que valorizo muito.” Dulce María não esconde o quanto a carreira solo tem sido transformadora. Em nosso papo virtual, a cantora mexicana revela como encontrou mais autenticidade ao seguir suas próprias escolhas. “Agora posso transmitir mensagens em que realmente acredito”, conta, ao falar sobre sua […] O post “Agora posso transmitir mensagens em que realmente acredito”, afirma Dulce María apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.
“Com a liberdade vem muita responsabilidade, mas também é algo que valorizo muito.” Dulce María não esconde o quanto a carreira solo tem sido transformadora. Em nosso papo virtual, a cantora mexicana revela como encontrou mais autenticidade ao seguir suas próprias escolhas. “Agora posso transmitir mensagens em que realmente acredito”, conta, ao falar sobre sua nova colaboração com Beret, que estava pendente há mais de um ano. A música Ojalá, lançada neste mês, reflete essa fase criativa e de conexão com os fãs, algo que mantém como prioridade, como a própria letra diz: “Onde você foi tão feliz, sempre voltará”.
A relação com o público brasileiro é algo que não se perdeu ao longo do tempo, como a sinergia com o RBD, grupo musical que recentemente esteve no Brasil para série de shows. “Foi como reviver um momento que ficou parado no tempo.” Dulce descreve a emoção de ver rostos conhecidos que a acompanham desde o início, agora com suas próprias famílias, mas com a mesma paixão – agora, passada para a próxima geração. Entre reflexões sobre maternidade e saúde mental, que influenciam diretamente sua arte, e o estilo que carrega sua essência hippie e rockeira, ela ainda falou sobre a nova fase com músicas novas e o desejo de voltar ao País. “Ainda estou compondo, mas o Brasil sempre está no meu coração. Espero voltar em breve.” Leia a seguir a íntegra da conversa:
Harper’s Bazar: Como você descreveria este momento da sua carreira solo?
Dulce María: Agora na minha carreira solo sou muito livre. Não costumo me impor muitas estruturas. Não tinha um plano de lançar essa música agora, mas tudo aconteceu neste ano. Minhas vontades de estar perto dos meus fãs, de continuar conectada com a música, fizeram isso acontecer. Eu já tinha essa música pendente com Beret desde 2022, quando cantamos juntos em um lugar muito especial aqui no México, o Metropolitan. Tínhamos a versão em estúdio pendente há cerca de um ano, mas, como ele estava com projetos e eu com a turnê, era difícil nos alinharmos.
HB: Como foi colaborar com Beret na música Ojalá?
DM: Finalmente, neste ano conseguimos nos organizar e lançar essa versão de estúdio. Para mim, é emocionante ter essa colaboração com Beret, um artista que admiro muito, um grande compositor. Ele escreve coisas que sinto que precisam ser ouvidas. Essa música já era um sucesso, e é uma honra que ele tenha compartilhado essa reversão comigo. Ainda não sei se essa música será apenas um single avulso ou parte de um disco. Tenho outros projetos pessoais, composições que estou trabalhando, mas não sei se tudo será parte de algo maior ou se lançarei um álbum. No momento, estou livre, tomando meu tempo e vendo a resposta das pessoas.
HB: O que a liberdade criativa significa para você?
DM: Desde Origen, meu primeiro disco independente, tudo isso me faz sentir livre. Com a liberdade vem muita responsabilidade, muito trabalho, mas é algo que valorizo muito. Antes, em grupos ou trabalhando com gravadoras, você tem que seguir estruturas. Dizem o que você deve fazer, o que a indústria espera de você, e isso às vezes quebra a inspiração. Em um grupo, por exemplo, você precisa ceder e ser parte dele, mas não é completamente você. Agora, posso fazer coisas muito mais íntimas, mais pessoais, transmitir mensagens em que realmente acredito.
HB: Como foi trabalhar com seu marido, Paco Álvarez, que dirigiu o clipe dessa música?
DM: Foi muito especial. Nós nos conhecemos trabalhando juntos, ele dirigindo um clipe meu. Além de ser um grande diretor, ele sabe captar minhas inquietudes e minha essência como artista e pessoa. Isso é muito importante para mim.
HB: Sua filha, Maria Paula, participou do clipe, assim como suas sobrinhas. Como foi essa experiência?
DM: Não foi algo planejado, aconteceu de forma natural. Maria Paula cresceu me vendo no palco, acompanhando o pai nos sets, sempre cercada de música, criatividade, figurinos. Ela gosta disso, mas não vê como trabalho, vê como algo natural. Durante o clipe, ela fez tudo com tanta naturalidade. Me emocionou muito, foi algo muito de amor, de inocência. Não quero que ela se dedique a isso, só quero que seja livre e feliz.
HB: Aliás, a maternidade mudou sua relação com a música?
DM: Completamente. Desde o instante em que você descobre que será mãe, tudo muda: sua mente, suas prioridades, seu corpo. É como deixar para trás uma versão de si mesma. Agora há um ser que depende de você, e isso muda também as mensagens que quero deixar para o mundo. Quero que Maria Paula tenha orgulho de mim.
HB: Você mencionou saúde mental… Como isso influencia sua música e vida?
DM: Saúde mental é um tema muito importante para mim. Passei por momentos difíceis, inclusive durante a gravidez. Quero transmitir aos meus fãs que ninguém está sozinho e que é possível seguir em frente. Terapia, tempo comigo mesma, escrita, estar com minha família e minha conexão espiritual me ajudam muito. Esses momentos são essenciais para continuar trabalhando e criando.
HB: Como a moda reflete sua personalidade?
DM: Cada etapa da minha vida reflete como eu estou internamente. Não me visto hoje como há cinco ou dez anos, mas há coisas que sempre estiveram comigo, como a parte hippie e rockeira. Isso faz parte da minha essência, tanto na vida pessoal quanto profissional. Quando olho para looks de 20 anos atrás, penso: “Como usei isso?”, mas naquela época fazia sentido.
HB: Este ano, você voltou ao País com o RBD. Como foi o encontro com o público brasileiro?
DM: Voltar ao Brasil foi muito emocionante. Desde o momento em que surgiu a ideia, enfrentei muitos desafios pessoais, mas o amor tão grande que existe no Brasil fez tudo valer a pena. É como voltar ao início, ao lugar onde essa conexão nasceu. Vi muitos rostos que me acompanharam desde o início, agora com filhos, com famílias, mas com a mesma essência. Foi como reviver um momento que ficou parado no tempo.
HB: Quais são seus próximos passos?
DM: Estou lançando essa música e ainda compondo. Quero recarregar as energias no fim do ano com minha família. Não tenho uma data exata para voltar ao Brasil, mas como a música diz: “Onde você foi tão feliz, sempre voltará.” Espero que seja em breve.
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