Armadilhas Criativas: Como Designers Estão Sendo Alvos de Malvertising (e Como se Proteger)

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May 21, 2025 - 08:00
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Armadilhas Criativas: Como Designers Estão Sendo Alvos de Malvertising (e Como se Proteger)

Seja na busca por inspiração, recursos de design ou mesmo tendências, profissionais como web designers e ilustradores passam grande parte do dia navegando pela rede. É por isso que eles são um dos alvos preferenciais de uma ameaça cibernética: o malvertising. 

Profissionais de design passam horas online em busca de inspiração, mas isso os torna alvos fáceis de ataques cibernéticos via anúncios falsos. Descubra como o malvertising funciona, por que ele mira criativos e o que você pode fazer para se proteger sem travar seu fluxo de trabalho.

Neste artigo você vai aprender:

O que é malvertising e como ele afeta designers?

“Malvertising” vem da combinação de “malware” + “advertising”. Em resumo: é quando cibercriminosos espalham malwares por meio de anúncios aparentemente normais em sites conhecidos.

O malvertising é uma técnica empregada por cibercriminosos para espalhar malware na internet, usando publicidade fajuta online. Isso é feito com a disposição de anúncios dotados de códigos maliciosos em sites genuínos, o que leva as vítimas a clicar neles e acabar instalando um software que infecta seu dispositivo.

Esses anúncios, às vezes exibidos por plataformas de publicidade legítimas, têm códigos maliciosos embutidos. Em certos casos, basta o designer abrir a página com o anúncio para ser infectado. Sim: nem precisa clicar.

Isso se agrava ainda mais se o navegador ou sistema operacional estiver desatualizado. Em outros casos, um clique em um anúncio com “recursos gratuitos de design” é o suficiente para baixar e executar um malware.

Como funciona o malvertising?

O malvertising começa quando um hacker compromete um servidor de anúncios ou uma plataforma de publicidade de terceiros. Ele faz isso ao injetar scripts maliciosos no código dos anúncios, tudo de forma oculta. Assim que a publicidade é exibida em uma página da web, todos os usuários que a visitam ficam expostos à ameaça.

O problema é tal que, às vezes, o usuário nem mesmo precisa clicar no anúncio. O simples fato de carregar a página já desencadeia o funcionamento do malware. Isso é particularmente pernicioso no caso de navegadores ou sistemas operacionais desatualizados. 

No caso de ataques que exigem a internação, frequentemente basta um clique para que o usuário seja direcionado a um download malicioso. Os arquivos baixados costumam se autoinstalar na surdina, comprometendo documentos pessoais, roubando trabalhos de clientes ou até mesmo fornecendo acesso remoto aos criminosos.

Por que profissionais criativos são alvos preferenciais?

Designers, ilustradores e devs front-end estão o tempo todo acessando bancos de imagem, templates, plugins, fontes gratuitas e sites de inspiração. Isso os expõe naturalmente a ambientes carregados de publicidade online.

Mais que isso:

  • Usam máquinas potentes com projetos sensíveis
  • Possuem contas conectadas à nuvem com dados de clientes
  • Às vezes desativam ad blockers para testar a experiência de usuário

O principal motivo de designers e profissionais de criação estarem particularmente vulneráveis a essas ameaças é o fato de eles serem consumidores frequentes de publicidade digital. Quando acessam plataformas virtuais para buscar fontes, fotos de bancos de dados ou modelos de inspiração, rotineiramente se deparam com sites cheios de anúncios e – naturalmente – elevam o risco de caírem nesses golpes.

Além disso, muitos deles usam máquinas de alto desempenho com acesso a projetos confidenciais, softwares licenciados e contas na nuvem. Tudo isso os torna alvos muito atraentes para cibercriminosos, que não pensam duas vezes para direcionar os ataques a esses profissionais.

Para piorar a situação, não é incomum que designers desativem (ou nem mesmo usem) bloqueadores de anúncios para verificarem como as publicidades são renderizadas nos sites ou avaliarem o fluxo de UI/UX – o que abre mais uma porta de entrada para anúncios maliciosos.

Principais riscos do malvertising para seu trabalho

Se você acha que vai só levar um susto, pense de novo. Entre os riscos reais estão:

  • Roubo de arquivos e documentos confidenciais
  • Instalação de keyloggers e ransomwares
  • Perda de acesso a projetos em andamento
  • Comprometimento de contas profissionais e reputação digital

Um clique errado pode ser o suficiente para abrir uma porta para o caos.

Como se proteger? Medidas práticas de proteção para designers

A boa notícia é que você não precisa virar um especialista em segurança digital para se proteger. Aqui vai o básico que já resolve 90% dos casos:

1. Use uma VPN de qualidade

Uma VPN oferece uma camada adicional de proteção ao criptografar o tráfego de internet e ocultar o IP do seu usuário. Isso é especialmente importante para profissionais que trabalham em espaços públicos ou conectados a Wi-Fi compartilhado.

2. Instale e atualize seu antivírus/antimalware

Use ferramentas confiáveis que ofereçam varredura em tempo real.Parece algo óbvio, mas muitos profissionais se esquecem de instalar ou atualizar seus programas antivírus e antimalware. Para não passar por aperto, então, é bom lembrar-se de usar um software de segurança de boa reputação e que inclua varredura em tempo real.

3. Mantenha seu sistema e navegador atualizados

Atualizações corrigem falhas que os hackers adoram explorar.Seja o navegador, o sistema operacional ou as ferramentas de design, é fundamental se certificar de que tudo esteja atualizado. Muitos ataques exploram vulnerabilidades antigas que patches mais recentes já corrigiram.

4. Use bloqueador de anúncio confiável

Embora não sejam infalíveis, os bloqueadores de anúncios são ferramentas importantes que podem bloquear a maioria dos anúncios nocivos antes que eles sejam carregados. Para evitar desativá-los durante testes de design, uma opção é colocar na lista de permissões apenas os sites a serem analisados.

5. Evite baixar arquivos de sites desconhecidos

Dê preferência a fontes seguras. Como diz o ditado: o seguro morreu de velho. Por isso, é melhor evitar clicar em anúncios que prometem recursos de design gratuitos ou que redirecionam para sites desconhecidos. A opção mais segura sempre é obter arquivos de plataformas oficiais.

A moral da história é que, embora sejam alvos preferenciais dos cibercriminosos, designers e demais profissionais de criação podem se proteger do malvertising sem precisar interromper seus processos criativos. Basta adotarem as medidas proativas mencionadas e, acima de tudo, se manterem alertas. Afinal, se eles são criativos, os criminosos são ainda mais.

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