Descubra o país mais seguro e acolhedor do mundo para as mulheres viverem
Este pequeno país tem uma população de quase 400 mil habitantes, possui a menor desigualdade de gênero do mundo e é conhecido pela beleza natural

Não é a mesma coisa ser mulher no Brasil, Japão ou Estados Unidos. Assim como elas mudam de acordo com o país onde nascem, a qualidade de vida pode ser mais ou menos positiva conforme o local onde moram. Mas qual é o melhor país para as mulheres viverem? A resposta é simples: Islândia, palco da majestosa aurora boreal.
Islândia é melhor país para as mulheres viverem
A Islândia é o país com maior igualdade de gênero do mundo. Ela ocupa o primeiro lugar do ranking de países mais igualitários do mundo há 15 anos, segundo o Relatório Global de Diferença de Gênero anual do Fórum Econômico Mundial.
Lá, o parlamento tem o maior número de deputadas da Europa, a licença parental é equitativa e as empresas devem pagar o mesmo salário para homens e mulheres.
Para se ter ideia da diferença da Islândia para o restante do mundo, o pequeno país europeu tem uma licença maternidade de 13 semanas e paternidade de 12 semanas, além da licença parental adicional de 26 semanas para mães e pais, e todas elas são cobertas por 80% do salário.
“O que a Islândia nos mostra é que o bem-estar das mulheres não é consequência de políticas isoladas”, analisa Luciana Lancerotti, consultora e ex-CMO da Microsoft. “Na Islândia, vemos mais mulheres em espaços de poder, mas sem precisar se moldar ao velho modelo de liderança baseado no controle e no desgaste. Também é um dos poucos países onde o envelhecimento feminino começa a ser visto sem o mesmo peso do apagamento.”
Mas por que a igualdade de gênero é tão importante para a qualidade de vida das mulheres? Conversamos com especialistas e te explicamos.
Impacto da igualdade de gênero para a qualidade de vida da mulher

Quando o país apresenta maior igualdade de gênero, as mulheres possuem mais oportunidades para se desenvolverem e realizarem suas próprias vontades, diminuindo as chances de serem dependentes e potencializando a saúde mental.
“Ao não poder escolher sobre sua própria vida, seja carreira, maternidade, corpo ou até o básico, como com quem se relaciona, ela vive em constante estado de tensão. Essa restrição afeta diretamente os sistemas de regulação do estresse no corpo”, explica Mara Leme Martins, PHD, psicóloga e vice-presidente do Business Network International.
Desigualdade adoece
Esse estresse pode evoluir para problemas graves. “Quanto menos possibilidades ela tem de decidir sobre sua vida, mais vulnerável ela se torna a quadros como tristeza crônica, sensação de aprisionamento e baixa autoconfiança”, comenta a psicóloga Brunna Dolgosky.
Segundo Mara, em contextos mais igualitários, as taxas de ansiedade, depressão e burnout entre mulheres é menor. “Há mais equilíbrio entre demanda e recurso, entre responsabilidade e suporte.” Essa igualdade também geraria um senso de pertencimento, de acordo com ela.
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