2ª Bienal das Amazônias propõe um mergulho nas noções de sonho e território
Entre agosto e novembro de 2025, Belém será o epicentro da 2ª Bienal das Amazônias. Intitulada Verde-distância, a mostra propõe uma experiência sensorial, com contexto político e ecológico. Inspirada na obra Verde Vagomundo, do escritor paraense Benedicto Monteiro, a edição convida o público a experimentar a Amazônia como um território de memórias, ritmos e sonhos […] O post 2ª Bienal das Amazônias propõe um mergulho nas noções de sonho e território apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.

Entre agosto e novembro de 2025, Belém será o epicentro da 2ª Bienal das Amazônias. Intitulada Verde-distância, a mostra propõe uma experiência sensorial, com contexto político e ecológico. Inspirada na obra Verde Vagomundo, do escritor paraense Benedicto Monteiro, a edição convida o público a experimentar a Amazônia como um território de memórias, ritmos e sonhos compartilhados.

Livro “Verde Vagomundo”, que inspira a edição deste ano – Foto: Divulgação
Sob a curadoria de Manuela Moscoso, a equipe percorreu diversas regiões pan-amazônicas para estabelecer conexões com artistas, cineastas e pensadores locais. A proposta vai além da seleção das obras: é uma escuta ativa de vozes que habitam e moldam os territórios. A noção de sonho aparece como fio condutor da educação, abrindo espaço para a imaginação, escuta e governança.
“Esse exercício de leitura da produção pan-amazônica nos convida a experimentar a memória e o sonho como formas de conhecimento, onde o sotaque, o acento que marca ritmos no tambor e na biodiversidade, revela as modulações do mundo. Esses sotaques são vibrações que atravessam corpos e territórios, traçando conexões entre o visível e o intangível”, explica a curadora.

Curadores da 2ª Bienal das Amazônias – Foto: Divulgação
A conexão entre a Bienal e a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) — que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro — reforça a importância da arte no contexto das mudanças climáticas. “Espero que a Bienal possa contribuir com uma visão que vá além do protagonismo político da COP e traga à tona outros modos de imaginar futuros possíveis”, diz Moscoso.
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