As 6 piores coisas que o Godzilla já fez

Ele já salvou cidades, enfrentou ameaças cósmicas e até foi tratado como herói. Mas a verdade é que Godzilla, o icônico Rei dos Monstros, tem um histórico sombrio que poucos gostam de lembrar.

1. Quando tudo começou com Tóquio em chamas

Godzilla nasceu no cinema em 1954 como um símbolo de destruição nuclear. Na sua estreia, ele não apenas invadiu o Japão, ele praticamente arrasou Tóquio. A capital japonesa virou cinzas diante de sua fúria descontrolada, em cenas que deixaram marcas profundas no público da época. Não era só um monstro: era a encarnação dos horrores da bomba atômica.

Esse Godzilla não era heroico, nem engraçado. Ele era o terror absoluto, e isso tornou o filme um clássico, respeitado até hoje por sua seriedade e impacto. A primeira destruição de Tóquio permanece uma das mais brutais do cinema, não só pelo que mostra, mas pelo que representa.

2. Ele matou Mothra. Duas vezes.

Mothra é uma das criaturas mais nobres do universo Godzilla. Em 1964, mesmo enfraquecida, ela tentou proteger a humanidade contra o gigante radioativo. E qual foi a recompensa? Um sopro de bafo atômico direto no peito. Mothra caiu, morta, sobre seu próprio ovo. Sim, Godzilla matou uma mãe… bem em cima dos filhos.

Décadas depois, ele repetiria o crime. Em Godzilla: Tokyo S.O.S., Mothra retorna para ajudar a impedir que restos do Godzilla original fossem usados para criar uma versão mecânica dele. Resultado? Outra rajada fatal. E pior: dessa vez, na frente de suas larvas. 

3. Quando esmagou um hospital só por maldade

Em Godzilla, Godzilla, Mothra e King Ghidorah: Ataque Total dos Monstros Gigantes, o monstro está mais cruel do que nunca. Ele é alimentado pelas almas dos mortos da Segunda Guerra Mundial e age com uma maldade fria. Um dos momentos mais chocantes? Ele ignora completamente uma sobrevivente ferida em um hospital… até dar meia-volta e esmagar o prédio com a cauda.

Não foi acidente. Foi pessoal. Essa cena mostra que, naquele filme, Godzilla não era um predador sem controle. Ele sabia o que estava fazendo, e fazia por pura maldade. Foi a versão mais sádica do monstro, e uma das mais assustadoras.

4. Destruindo o último fio de gratidão humana

Em Godzilla vs. King Ghidorah, o Rei dos Monstros faz algo que parece pequeno diante de suas explosões nucleares, mas é infinitamente mais cruel: ele mata um homem que o admirava. O empresário Shindo, um ex-soldado salvo por Godzilla quando este ainda era um Godzillasaurus, reencontra o monstro anos depois, sendo morto por ele com um raio atômico sem hesitação.

É uma cena silenciosa, fria, e totalmente devastadora. Godzilla não hesita nem por um segundo. O monstro não apenas esquece o passado, ele o destrói. É como se dissesse: “não importa o que você fez por mim, agora eu sou o fim.”

5. Empurrando um prédio inteiro só de sacanagem

Em Godzilla 1985, o monstro acorda nervoso, toma um banho de radiação extra após uma explosão no espaço, e volta ainda mais forte. Quando a força-tarefa japonesa consegue uma vitória momentânea com a nave Super X, Godzilla se recupera… e decide empurrar um prédio em cima dela. Porque sim.

Sim, ele poderia apenas destruir a nave. Mas preferiu demolir um arranha-céu inteiro em cima dela, matando os tripulantes e deixando claro: quando ele está com raiva, ninguém está a salvo, nem prédios, nem pessoas, nem tecnologia de ponta.

6. Governando a Terra por 20 mil anos

Já pensou num mundo onde a humanidade simplesmente desiste de lutar? Isso acontece em Godzilla: Planeta dos Monstros. O planeta é abandonado pelos humanos porque Godzilla simplesmente venceu. Nada pode pará-lo. Ao retornar após 20 anos no espaço, os sobreviventes descobrem que se passaram 20 mil anos na Terra… e Godzilla ainda está lá, intacto, dominando tudo.

Esse não é apenas um monstro destrutivo. É um deus indestrutível, reinando sobre um planeta arrasado, em silêncio, como uma ameaça eterna. É uma das versões mais sombrias e poderosas do personagem, e mostra como ele pode ser o fim da civilização, e o começo de um novo mundo.

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