Fatos falsos sobre o Predador em que todos acreditam

Ele caça, espreita e deixa um rastro de destruição por onde passa. O Predador, uma das criaturas mais icônicas do cinema, já aterrorizou soldados, policiais, guerreiros indígenas e até alienígenas. Mas entre aparições brutais e histórias épicas, surgiram muitos fatos falsos, e o mais curioso é que muita gente continua acreditando neles como se fossem verdades absolutas. 

O Predador não é, tecnicamente, um predador

Apesar do nome, os alienígenas da raça Yautja não se encaixam exatamente na definição biológica de um predador. No reino animal, predadores caçam para se alimentar. Já os Yautja? Matam por esporte. Eles buscam troféus, status e glória dentro de sua própria sociedade. Nada de jantar humano depois da caçada.

A confusão começou com o título impactante do primeiro filme, Predator (1987), e se espalhou feito pólvora entre os fãs. Mas a própria franquia já corrigiu isso. Em O Predador (2018), a bióloga interpretada por Olivia Munn chega a explicar que o termo está tecnicamente errado. Então sim, eles são caçadores, mas não predadores, pelo menos não do jeito que o nome sugere.

Não existe um único Predador recorrente nos filmes

Muita gente pensa que há um “Predador principal” que retorna nos filmes, quase como um vilão recorrente da franquia. Mas isso nunca aconteceu. Cada longa apresenta um Yautja diferente, e todos eles acabam mortos no final. A fórmula é clara: um novo local, novos personagens e um novo caçador alienígena para ser derrotado (ou quase).

Do autodestrutivo caçador do filme original até o Predador derrotado pela jovem guerreira Naru em O Predador: A Caçada (2022), nenhum deles sobreviveu para contar história. O mais perto disso foi a aparição da raça como um todo em Predadores (2010), mas até ali, os caçadores também foram exterminados. Cada filme reinicia o jogo, e o caçador sempre morre.

Predadores não enxergam naturalmente em visão térmica

A imagem do Predador enxergando em infravermelho é tão icônica que muita gente acha que essa é sua visão natural. Errado. Aquela visão térmica vem dos equipamentos tecnológicos embutidos na máscara dos Yautja. Sem o capacete, eles enxergam de outra forma, e isso fica bem claro em várias cenas.

Em Predator 2, o Predador alterna entre diferentes modos de visão. Já em O Predador (2018), quando o capacete é retirado, vemos claramente que a percepção do alienígena muda. Ou seja: a famosa visão térmica não é biológica, é digital. E sem a máscara, eles não são tão imbatíveis assim.

Eles não seguem todos o mesmo código de honra

Há quem acredite que todos os Predadores respeitam um código de conduta, onde não matam pessoas desarmadas, mulheres grávidas ou crianças. Mas essa é só uma parte da história. Alguns deles sim, seguem essa “ética da caça”. Outros, não estão nem aí para isso.

Em Predadores (2010), por exemplo, conhecemos uma linhagem mais brutal e selvagem de Yautjas, que ignora totalmente qualquer senso de honra. Já em O Predador (2018), um caçador híbrido aparece matando sem distinção. Isso deixa claro que a raça não é homogênea: há clãs diferentes, com regras próprias, e nem todos estão interessados em justiça ou equilíbrio.

O filme Predator 2 não é um fracasso (como muitos pensam)

Durante anos, O Predator 2 foi injustamente tratado como o patinho feio da franquia. Mas será mesmo que ele merece esse rótulo? Lançado em 1990, o longa trocou a selva pelo caos urbano de Los Angeles, e isso, na época, não agradou todo mundo. No entanto, visto com outros olhos hoje, ele se revela uma sequência corajosa, cheia de identidade própria.

Danny Glover entrega uma performance intensa, enfrentando um Predador em pleno território urbano, enquanto o filme ainda expande o universo da franquia com detalhes importantes (como a revelação do arsenal dos Yautja e os easter eggs sobre outras caçadas). O Predator 2 pode até não ter sido um sucesso imediato, mas conquistou status de cult com o tempo, e merece respeito.

O novo filme do Predador já chegou ao Disney+

Para quem achava que a franquia tinha acabado depois de O Predador: A Caçada, uma surpresa: o universo do Predador segue firme, e cada vez mais ousado. Predador: Assassino de Assassinos já está disponível no Disney+, trazendo uma proposta diferente, com animação, ação frenética e uma nova leva de caçadores.

Dirigido por Dan Trachtenberg, o mesmo de O Predador: A Caçada, o novo filme expande ainda mais o universo dos Yautja com histórias inéditas e visuais marcantes. E não para por aí: outro longa, Predador: Terras Selvagens, com Elle Fanning no elenco, chega em 6 de novembro de 2025. Ou seja, se você achou que tinha visto o último rugido dos Predadores, é melhor se preparar, eles estão só começando.

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